quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Principais gafes de brasileiros no exterior

Operação mão limpa
Usar a mão esquerda para cumprimentar os outros - Índia

Aviso aos canhotos: nada de cumprimentar os indianos com um efusivo aperto de mãos. Ou melhor: se for fazer isso, utilize sempre a mão direita. Tudo porque, em muitos lugares da Índia – muitos mesmo, incluindo hotéis de boa qualidade –, não há papel higiênico. Bem, aí o jeitinho que os indianos inventaram para se limpar é usando a canhota a seco mesmo... Então, não pega bem estender a mão esquerda para alguém. Até mesmo pagar uma conta com ela é a maior sujeira... E é bom se acostumar, que na Índia ninguém usa muito talher para comer. A galera ataca o rango com a mão. Bem, pelos menos é com a mão direita!

Um toque importante
Ficar tocando em alguém durante uma conversa - Bélgica

Se você faz o tipo superextrovertido, amigão de todos, procure controlar um pouco o entusiasmo quando for à Bélgica. Aqueles cumprimentos do tipo: ‘Como é que você tá, rapaz!’, seguido de um tapão nas costas, simplesmente não têm a ver com o estilo dos belgas. É um gesto incompreensível, porque não faz parte do costume dos caras. E sabe aquele colega de escola que insiste em pegar no seu braço enquanto conta uma história superchata? Fazer isso na terra dos melhores chocolates do mundo é pior ainda. Os belgas não gostam de ser tocados ou apalpados enquanto conversam.

Da cor do pecado
Desfilar pelas ruas com um belo bronzeado no corpo - China


Exibir o bronzeado pode ser o máximo nas praias brasileiras. Mas pense duas vezes antes de pegar sol se você vai à China. Aparecer todo bronzeadão na terra da próxima Olimpíada vai acabar com o seu moral. É que os chineses prezam a cor de pele mais ‘branca’ possível. Racismo? Bem, tá mais para um lance de status social. Lá, ter a pele menos bronzeada é um sinal de prosperidade, pois indica que você não tem de trabalhar exposto ao sol, como muitos camponeses pobres. Imagine como os chineses ficariam confusos ao conhecer os ‘emergentes’ da Barra da Tijuca...

Educação Etílica
Uma mulher se servir de bebida alcoólica -França


As mulheres que são chegadas a um vinho, ou a qualquer outra bebida alcoólica, precisam segurar a onda na França quando tiverem vontade de se servir. Mesmo em encontros informais, em bares ou restaurantes, é considerada uma tremenda falta de educação pelos franceses a mulher abastecer o próprio copo de bebida. A missão cabe a algum marmanjo que a acompanhe ou que esteja por perto. Tá certo que costume é costume, mas não deixa de ser uma contradição isso ainda rolar no país da intelectual Simone de Beauvoir, uma das maiores feministas da história...

Baita dor de cabeça
Passar a mão na cabeça de uma criança - Tailândia

Ao desembarcar na Tailândia, os brasileiros precisam controlar o sangue latino. Os tailandeses não se tocam quando se encontram. Eles apenas unem as mãos espalmadas e inclinam levemente o tronco, abaixando a cabeça. E por falar em cabeça... Evite arrumar uma confusão ao cruzar com uma criança na rua: lá, passar a mão na cabeça dos pimpolhos é uma ofensa. Isso porque o budismo – principal religião do país – considera que a cabeça é o lugar onde fica guardada a alma da pessoa. E nem adianta consertar dizendo que aquela belezinha é a cara da mãe. Os pais da criança já vão estar fulos da vida com você!

Fonte: Revista Mundo Estranho

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