sábado, 27 de outubro de 2007

Acerte no casual day

A cada dia crescem no Brasil as empresas que adotam o “casual day”, ou melhor “sexta-feira casual”, deixando seus funcionários mais livres no modo de vestir. Na verdade é o dia sem gravata e salto alto.

Mas atenção: casual não quer dizer de qualquer jeito e até para parecer casual há que se ter um certo talento e elegância. Se a sua empresa adota o “casual day” é por que durante a semana não é tão casual assim. Portanto fique atento a alguns detalhes que não o deixarão refletir uma imagem ambígua: ora arrumadíssimo, ora molambento.

Sem Exagero. O que é muito confortável em casa ou no clube, não tem o mesmo efeito e pode parecer completamente fora de contexto no escritório. Por isso, nem pense em ir trabalhar de agasalho e tênis, com seu jeans velho, desbotado ou desfiado. Muito menos de shorts e bermudas.

Camiseta - é casual, mas nem tanto. Evite camisetas com piadinhas, ou estampas coloridas estilo “estive lá e lembrei de você”, e camisetas do tipo padrão, usadas mais por baixo da camisa do que como camisetas. E esqueça a camisa do seu time do coração.

Homens - bonés e roupas do tipo “exército” devem ser deixadas no guarda roupa.

Mulheres - cuidado com os tops ou barriguinhas de fora, roupas em tecido sintético brilhante e saias curtas com fendas.

Sapatos - pelos pés se percebe a elegância de uma pessoa. Acerte na escolha do sapato. Nada de mocassins com sola gasta, chinelos ou sapatos tipo “mules” com calcanhar de fora. As mulheres devem usar sapatos baixos e os homens sapatos esportivos bem engraxados.

Como você está sempre impecável durante a semana, não use calças ou blusas amassadas de qualquer espécie. Atenção também para as cores muito vibrantes ou roupa de uma só cor, para não virar o zorro todo de preto ou inteiro de branco numa sexta-feira.

Para os homens ficam bem camisetas polo, malhas de gola alta, malhas com decote V sobre camisas lisas, e cardigãs – os mais elegantes e com menos chances de errar.

As mulheres podem usar twin sets no lugar dos tradicionais blazers ou terninhos estruturados, conjuntos em malha de boa qualidade – saia ou calça e blusa, e cardigãs e malhas com decote V.

Por mais casual que seja a sua sexta-feira, esteja prevenido para eventuais compromissos de última hora. Casualidade no trabalho, quer dizer elegância, mesmo sem usar terno e gravata ou blazers e salto alto.

Você sabe de onde surgiu a palavra "larápio"? E "cesariana" ou "linchamento"?

Você já ouviu falar em pretores? Eles eram juízes que distribuíam a justiça, na Roma antiga. Pois foi um desses magistrados que deu origem a uma palavra de uso muito amplo na língua portuguesa.

Esse juiz, Lucius Antonius Rufus Appius, costumava vender, a quem pagasse mais, as sentenças que expedia. Como ele assinava L. A. R. Appius, logo a forma larapius passou a designar pessoas que agissem de modo desonesto, ladrões e gatunos. O vocábulo já entrou no português com esse sentido.

A procedência desse termo é controvertida, por não haver no idioma outros vestígios dele. Mas, se a versão é mais atraente que o fato, fique-se com ela.

Gravura francesa do século XV retrata parto por cesariana, após a morte da gestante.

(BIBLIOTECA NACIONAL, PARIS - Reprodução)

Outra palavra cuja proveniência oscila entre a fantasia e a realidade é cesariana. Como Júlio César teria nascido de uma operação desse tipo, difundiu-se a idéia de que a denominação decorreu desse fato. Ocorre, porém, que, entre os romanos, só se praticava parto cesariano após a morte da gestante. E a mãe de César viveu muitos anos após o nascimento do filho ilustre.

O mais aceito é que o sobrenome César esteja vinculado a caesus (a caeso matris útero), isto é, cortado por uma incisão, o que resultou no substantivo caesar (tirar da mãe por meio de incisão). De qualquer forma, a palavra entrou no português por intermédio do francês césarienne,derivado de caesares e caesones (de caedere, cortar).

Finalmente, linchamento também está entre as palavras cuja procedência causa divergências ainda hoje. A versão mais corrente é a de que linchar e linchamento provêm do nome de um fazendeiro, William Lynch, da Virgínia, nos Estados Unidos: ele criou em 1776 um tribunal privado que aplicava um tipo de punição sumária – a morte por enforcamento, em geral – aos criminosos, deixando de lado as formalidades legais.

A então chamada lei de Lynch se generalizou e hoje indica a execução, por um grupo de pessoas, de um assassino ou, pior, de um mero suspeito de crime.

Existe, no entanto, quem atribua a origem da palavra ao verbo inglês to lynch (infligir castigo corporal) ou mesmo a outros cidadãos de sobrenome Lynch, que teriam praticado a justiça pelas próprias mãos.

Fonte: História Viva
Por Eduardo Martins - editor de O Estado de S. Paulo e autor do Manual de Redação e Estilo do jornal.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Fósforo – um elemento ou um palito?

Escrito por: Miguel A. Medeiros
Escrito em: 26 de dezembro de 2004


Quando se ouve falar de fósforo, o que a maioria das pessoas pensam inicialmente?

Para muitos, a idéia de palito de fósforo ou fósforo de segurança é a primeira coisa que vem em mente. No entanto, poucos podem pensar em: fósforo, elemento químico de número atômico 15, que se encontra na Tabela Periódica, logo abaixo do nitrogênio e ao lado do silício.

Para o dicionário Aurélio, a definição de fósforo é:

Fósforo – do grego phosphóros, “que traz luz”, pelo latim phosphoru.

1- Quim. Elemento de número atômico 15, não metálico, reativo, com diversos compostos importantes [símbolo: P].

2- Pequena haste de madeira ou cartão provida de uma cabeça impregnada de substâncias que se inflamam quando atritadas com uma superfície áspera.

Bem, a partir da definição do dicionário, você seria capaz de dizer o motivo pelo qual o palito de fósforo recebe esta denominação?

Acredito que não.

Mas, do quê um palito de fósforo é composto?

O seu corpo é formado de madeira de pinho, ou de papel ou papelão. A sua cabeça é uma combinação de compostos químicos, predominantemente, KClO3, clorato de potássio.


E o fósforo... Onde está o fósforo no palito de fósforo?

O fósforo está de fora.

Ele está do lado de fora da caixa dos palitos. A superfície áspera das caixas de fósforo é um combinado de fósforo, sulfeto de antimônio, Sb2S3, trióxido de ferro, Fe2O3 e goma arábica (cola).

Esse é o fósforo de segurança, ou palito de fósforo. O palito que não tem fósforo, mas sim, uma substância que se inflama com facilidade ao ser atritada, o KClO3 e não pólvora, como muitos acreditam.

Mas por que o palito de fósforo recebe esta denominação, uma vez que não possui fósforo?

Essa denominação é histórica e se firmou durante anos, pelo fato dos primeiros palitos de fósforo possuírem fósforo em suas cabeças. Essa idéia não foi muito boa, pois os palitos ao se atritarem uns com os outros, incendiavam a caixa. Daí surgiu a idéia de colocar o fósforo do lado de fora da caixa. E o nome se firmou.

E o fósforo, o elemento químico?

Bem, o fósforo foi isolado em 1669, pelo alquimista Henning Brandt, a partir de estudos de amostras de urina. O material obtido pelo alquimista emitia uma luz, e foi a partir daí que surgiu o nome fósforo.
O fósforo (P) não ocorre livre na natureza. Em compostos, ocorre principalmente na forma de fosfatos, tais como a fosforita (Ca3(PO4)2) e a hidroxiapatita (Ca5(PO4)3OH), constituinte de dentes e ossos.

O elemento e os seus compostos são utilizados na fabricação de bombas, pesticidas, fósforos de segurança e ácido fosfórico, H3PO4, ácido bastante empregado como acidulante de alimentos enlatados e em refrigerantes e na produção de fertilizantes.

*O texto e as figuras desta página foram produzidos por Miguel A. Medeiros.

domingo, 21 de outubro de 2007

100 fotos em seu álbum do Orkut!

Há algumas semanas, foi anunciado que o Orkut expandiria o tamanho do álbum de fotografia para 25 fotos. Na última semana, silenciosamente foi lançado o quádruplo de espaço: agora tem espaço para até 100 fotos em seu álbum do Orkut.

Quer saber o como funciona um volante de Fórmula 1?

Veja como funciona clicando no link abaixo:


http://www.terra.com.br/esportes/formula1/infograficos/volante/index.htm