terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Como curar a ressaca de Ano Novo

Agora chegou a pior parte: curar a maldita ressaca. Para isso, é preciso programar uma desintoxicação. Durante a bebedeira, o aparelho digestivo teve muito trabalho extra. O estômago precisou fabricar mais suco gástrico; o fígado mais bile, além de ter que neutralizar as toxinas presentes pelo álcool. O intestino necessitou produzir mais suco entérico e ainda ficou com o trânsito mais lento.

Antes de começar a desintoxicação, vá até uma feirinha mais próxima. É lá que você encontrará os remédios naturais: verduras, frutas e legumes. Além de mais fácil digestão, os vegetais vão prover o organismo de vitaminas que auxiliarão no funcionamento dos rins e do fígado, os principais órgãos responsáveis pela desintoxicação. Inclua, também, muito líquido: água de coco (contém potássio) e sucos de frutas frescas.

A água é importante nesse processo. Ela repõe os líquidos perdidos e auxilia na remoção das toxinas acumuladas. As fibras solúveis, como o farelo de aveia ou trigo, arroz integral ou pão integral.

Evite carne vermelha (para não sobrecarregar fígado), queijos, molhos e frituras. Elimine ainda os alimentos industrializados, embutidos e enlatados, como salsichas, presunto, biscoitos, entre outros.

Suco anti-ressaca

Maçã: 1 unidade média descascada
Cenoura: ½ unidade descascada
Aipo (ou salsão): 1 talo pequeno
Laranja : suco de 1 unidade
Preparo: pique a maçã, a cenoura e o aipo e bata no liquidificador com o suco de laranja ou a água de coco. Beba em seguida. Use de 2 a 3 copos neste dia.

Fonte: nutricionista Maribel Melos

Dicas:


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'Indiana Jones' lidera ranking dos filmes mais aguardados de 2008

O filme Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull), quarta aventura do arqueólogo vivido por Harrison Ford, é o filme mais aguardado de 2008, segundo uma lista publicada no site MovieTickets.

Com lançamento mundial planejado para 22 de maio de 2008, o longa-metragem dirigido por Steven Spielberg chega quase 20 anos depois do terceiro filme da série, Indiana Jones e a Última Cruzada.

Além de Harrison Ford, estão no elenco do filme Shia LeBouf, que recentemente estrelou Transformers, Cate Blanchett, Karen Allen, Ray Winstone e John Hurt.

Seguido de Indiana Jones 4, aparece outro herói americano. The Dark Night, seqüência de Batman Begins, aparece em segundo como o filme mais esperado de 2008.

The Dark Knight, com estréia prevista para o 2º semestre de 2008, trará dois grandes vilões das histórias em quadrinhos: Coringa, representado por Heath Ledger, e Duas Caras, de Aaron Eckhart. Christian Bale volta ao papel de Batman, que aparecerá ainda mais obscuro no filme.

A Lenda do Tesouro Perdido - Livro dos Segredos, segunda aventura do caçador interpretado por Nicolas Cage, aparece em terceiro lugar do ranking. Sua estréia foi adiantada nos Estados Unidos para o fim do ano para aproveitar o período de festas e férias escolares.

Comprovando o favoritismo, o filme liderou as bilheterias no Natal. A aventura arrecadou US$ 65 milhões com a venda de ingressos nos primeiros quatro dias de exibição.

Entre os top 10 da lista dos mais esperados estão várias outras seqüências de filmes já exibidos, como As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian e A Múmia 3: A Tumba do Imperador Dragão. Só dois filmes originais - O Gângster e Eu Sou a Lenda - aparecem entre os dez mais.

O MovieTickets consultou mais de 2 mil espectadores de cinemas para montar a lista dos filmes mais esperados.

Confira a lista completa:

1. Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
2. The Dark Knight
3. A Lenda do Tesouro Perdido - Livro dos Segredos
4. O Gângster
5. As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian
6. O Homem de Ferro
7. I Eu sou a Lenda
8. Agente 86
9. A Múmia 3: A Tumba do Imperador Dragão
10. Jogos de Poder

Fonte: Terra

segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

A São Paulo que a São Silvestre não vê

Percurso da corrida cruza locais que reúnem contrastes e peculiaridades da metrópole.
Mas na segunda-feira (31), atletas se concentrarão apenas na busca do menor tempo.

No caminho dos atletas, pontos tradicionais como o Theatro Municipal. Mas trajeto de 15 km também inclui pontos que costumam passar despercebidos até mesmo pelos paulistanos. (Foto: Patrícia Araújo/G1)

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Nesta segunda-feira (31), 20 mil atletas de vários lugares do mundo correrão 15 km no centro da maior e mais miscigenada cidade brasileira. Percorrendo o trecho com uma velocidade média de 2,86 m/s (ou até 5,7 m/s, caso alguém consiga atingir a marca do recordista da prova, o queniano Paul Tergat, feita em 1995), é difícil que algum deles perceba os contrastes e as peculiaridades que o percurso da Corrida de São Silvestre reserva para os que fogem tanto à correria dos esportistas, como a do dia-a-dia de São Paulo.

Infográfico mostra detalhes técnicos do percurso

Da largada da 83ª edição da competição, no Museu de Arte de São Paulo (Masp), até a chegada no prédio da Fundação Cásper Líbero, ambos na Avenida Paulista, a cidade se mostra em vários ângulos: em prédios históricos, centros de cultura e lazer, praças arborizadas, padarias, lanchonetes, bares, na correria do comércio formal e informal, na prostituição e na miséria dos moradores de rua.

Dois dias antes da prova, o G1 percorreu cada quilômetro que compõe a mais tradicional corrida do país:

0 km (largada) – Centro de polêmicas nas últimas semanas por causa do roubo de um quadro de Pablo Picasso e outro de Cândido Portinari, avaliados em R$ 100 milhões, o Masp abriga algumas das principais obras de arte em posse do Brasil. No sábado, passar pela frente do museu era ver a mistura de grades, placas de patrocinadores e caminhões de transporte em meio ao público que rotineiramente circula pela região.

1 km – No cruzamento das avenidas Paulista e Consolação, desde novembro de 2005 a passagem subterrânea virou a sede da associação de livreiros “Via Libris”. Depois de uma confusão com a Prefeitura, em que alguns livreiros que trabalhavam na região da Augusta e Paulista chegaram a ser presos, esses profissionais decidiram se reunir e, após muita negociação, conseguiram autorização para revitalizar a área da passagem e criar um enorme sebo. Além da venda que os sustenta, os livreiros do lugar ainda participam do Projeto Equilíbrio, em parceria com o HC, em que procuram recuperar jovens ex-usuários de drogas, por meio do contato com livros.

2 km – Tombado em 2005, o Cemitério da Consolação abriga cerca de 8.500 túmulos. Desse total, pelo menos 200 são considerados de grande valor histórico e artístico. Alguns túmulos possuem obras de Breccheret, Nicolina Vaz Muniz e Francisco Leopoldo e Silva. Várias personalidades como Monteiro Lobato, Marquesa de Santos, Tarsila do Amaral, Mário e Oswald de Andrade, Ramos de Azevedo, Bruno Giorgi e Galileo Emendabile foram sepultados no local.

3 km – Nas proximidades com a Praça da República, a Avenida Ipiranga sede espaço para o comércio informal. Ambulantes circulam por toda área e não é difícil vê-los correndo ao perceberem a presença de qualquer carro policial.

4 km – Na Avenida São João, poucos metros após o “cantado” cruzamento com a Avenida Ipiranga, a presença de africanos desperta a curiosidade sobre o porquê eles escolheram a região e qual a atividade que desempenham no local.

5 km – No início da tarde do sábado, podiam-se ver carros de emissoras de televisão percorrendo o Elevado Costa e Silva, mais conhecido como Minhocão, para filmar o percurso da corrida desta segunda.

6 km – Nas descida do viaduto, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, já é possível observar o Memorial da América Latina.

7 km – O Memorial da América Latina foi construído para abrigar eventos culturais e de lazer. O projeto arquitetônico do espaço é do arquiteto Oscar Niemeyer.

8 km – Ao longo da Avenida Norma Gianotti, no início da tarde do sábado era possível ver várias faixas da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informando aos transeuntes sobre a interdição da via para a realização da prova nesta segunda-feira.

9 km – A Avenida Rudge abrigou o Liceu Marechal Deodoro. Nela os corredores enfrentam um curto viaduto que leva em direção ao centro antigo da capital.

10 km – A Avenida Rio Branco já foi centro chique de São Paulo, servido de endereço para vários artistas como a cantora Elis Regina. Hoje, a área no centro perdeu boa parte da importância cultural, sendo usada como caminho ao Vale do Anhangabaú.

11 km – A beleza do Largo do Paissandu, nos últimos anos, passou a ser ofuscada pelos vários moradores de rua que circulam e dormem no local.

12 km – O Viaduto de Chá concentra a maioria dos prédios administrativos da cidade. Região de forte comércio, é nesta região em que prédios como o Theatro Municipal de São Paulo e monumentos, como o em homenagem a Antônio Carlos Gomes, se confundem com a apresentação de artistas de rua e o comércio de camelôs.

13 km – O início da Avenida Brigadeiro Luis Antônio concentra as principais casas de espetáculo da cidade.

14 km – Já próximo ao cruzamento da Avenida Brigadeiro Luis Antônio com a Avenida Paulista, o comércio de cosméticos, vestuários e papelaria é intenso.

15 km (chegada) – No início da tarde do sábado, vários trabalhadores terminavam a montagem da arquibancada . A imagem da fachada da Fundação Cásper Líbero se confundia com as vigas de ferro. Foi o homem que deu origem a fundação,Cásper Líbero, o responsável pela criação da corrida.

Fonte: G1

Ilha Kiritimati abre 2008 pelo mundo

Foto aérea de Kiritimati, uma ilha do oceano Pacífico que faz parte da República de Kiribati: é o primeiro local do globo terrestre a comemorar o Ano Novo. (Foto: Nasa/Reprodução)

A remota ilha Kiritimati, localizada no oceano Pacífico e também chamada de Ilha do Natal, é o primeiro lugar do globo terrestre a entrar em 2008 -exatamente às 8h pelo horário do Brasil.

Kiritimati faz parte da República de Kiribati, uma nação que compreende 33 ilhas. É uma região de grande potencial turístico, com águas claras boas para o mergulho e uma diversidade marinha enorme.

A ilha que inaugura o Ano Novo ocupa 70% de Kiribati e tem um perímetro de 150 quilômetros.

Ao todo, vivem em Kiritimati pouco mais de 5 mil pessoas. A ilha foi descoberta pelos europeus em dezembro de 1777 -exatamente na véspera do Natal, fato que lhe deu o nome.

Quinze minutos depois de Kiritimati, será a vez da ilha de Chatham, na Nova Zelândia, entrar em 2008.
Só três horas depois da primeira ilha do Pacífico é que as grandes cidades australianas, como Sydney, Melbourne e Canberra, vão comemorar o Ano Novo.

O Brasil só verá os fogos do réveillon 16 horas depois de Kirimati -quando os moradores dessa ilhota do Pacífico já estiverem indo trabalhar, ou ainda curando a ressaca das festas.

Fonte: G1

A Corrida de São Silvestre

Uma festa nas ruas de São Paulo

Em meio às comemorações de um novo ano, o povo de São Paulo aprendeu a conviver com uma outra festa: a Corrida de São Silvestre. Para os atletas, o clima e a receptividade do povo paulistano não poderia ser melhor. Logo cedo, no dia 31 de dezembro, as ruas da cidade anunciam o espetáculo, principalmente a avenida Paulista, ponto de chegada e partida de quinze mil corredores.

Prova foi disputa à noite até 1990
Acervo/Gazeta Press

Esse rito se repete há quase oito décadas. Tudo começou com o jornalista Cásper Líbero, que se inspirou numa corrida noturna francesa em que os competidores carregavam tochas de fogo durante o percurso. Era o ano de 1924. Depois de assistir ao evento em Paris, ele não teve dúvidas de trazer o projeto para São Paulo. À meia-noite de 31 de dezembro daquele mesmo ano foi disputada a primeira São Silvestre, que homenageia o Santo do dia.

A participação, contudo, ficou restrita aos homens e coube a Alfredo Gomes, atleta do Clube Espéria, escrever o seu nome na história desta prova como o primeiro vencedor. Naquela época, as corridas de rua eram praticadas de forma esporádica no Interior e na Capital paulista, o que acabou contribuindo decisivamente para o desenvolvimento do pedestrianismo no Brasil.

Cásper Líbero era um apaixonado pelo esporte e, mesmo diante das maiores dificuldades, como nas edições de 1932 durante a Revolução Constitucionalista, em que os paulistas lutaram contra outros estados do país, e em plena II Guerra Mundial, não mediu esforços para que a prova acontecesse. Quando veio a falecer, em 1943, a competição já tinha conquistado os paulistanos e continuou mais viva ainda.

Até a sua 20ª edição, a São Silvestre era disputada somente por brasileiros. A partir de 1945, assumiu caráter internacional com a presença de convidados do Chile e Uruguai. Depois disso, correram pela ruas de São Paulo atletas americanos, europeus, africanos e asiáticos. Na nova fase, o atletismo nacional saiu-se vitorioso somente nos dois primeiros anos, quando Sebastião Monteiro cruzou em primeiro a linha de chegada.

Quando a ONU instituiu o Ano Internacional da Mulher, em 1975, o jornal A Gazeta Esportiva, organizador da prova e de olho nos acontecimentos mundiais, instituiu a primeira competição feminina, que foi realizada em conjunto com a masculina, mas com a classificação em separado. A campeã da inédita prova foi a alemã Christa Valensieck, que voltou para repetir o feito no ano seguinte.

Diversas alterações ocorreram na estrutura da São Silvestre a partir de 1989 com o objetivo de aprimorar o seu nível técnico. Inverteu-se o sentido do percurso, separou-se a corrida masculina da feminina dando maior destaque a ambas e alterou-se o horário da prova para o período da tarde. Em 1991, o percurso foi ampliado para 15 mil metros, atendendo às especificações da Associação Internacional das Fedeações de Atletismo (IAAF) para poder integrar o calendário de provas de rua.

A 74ª edição ganhou mais duas novidades: chip para os corredores de elite e a abertura das duas pistas da Paulista para a chegada. As mudanças tiveram o objetivo de preparar a prova para a virada do século, bem como aumentar o número de participantes, ambas com sucesso.

Curiosidades

• O êxito das Voltas de São Paulo, cuja primeira edição foi realizada no dia 12 de outubro de 1918, e de Piracicaba (1919), além de outras competições a partir de 1921, em Taubaté, Iguapé, Sorocaba e Batatais incentivaram o jornalista Cásper Líbero a criar a Corrida de São Silvestre.

• Quando recebeu o convite da diretoria do Clube Regatas Tietê para participar da São Silvestre, Jorge Mancebo ficou em dúvida entre participar da corrida ou passar o réveillon com a família. Na segunda edição da prova, ele chegou na frente e faturou o título.

• O número de concorrentes da primeira São Silvestre foi bem pequeno: 60 esportistas se inscreveram e, destes, apenas 48 compareceram para disputar a corrida. Pelo regulamento, somente 37 foram classificados ao chegarem três minutos atrás do primeiro colocado. Atualmente, a competição do dia 31 de dezembro leva 15 mil participantes às ruas da Capital paulista.

• Por duas vezes, a São Silvestre registrou a presença de índios. Fisicamente aptos por causa do contato com a natureza, os nativos envolveram as edições de 1964 e 1982 em uma expectativa nunca antes registrada. Participaram da 40ª prova, uma equipe de cinco integrantes da Ilha do Bananal, sendo três das tribos Craós e dois Carajás. Na ocasião, um dos organizadores da corrida, Aurélio Bellotti, e o indianista, Willy Aureli, viajaram até o acampamento dos indígenas para orientá-los sobre os aspectos técnicos da disputa. Durante a competição, faltou aos índios a experiência e o condicionamento físico dos adversários. Graças à iniciativa, que teve o apoio da Funai, a 58ª São Silvestre contou com representantes dos Xavantes e Serenas. A primeira tribo trouxe dez corredores e a segunda três. Um grupo de dança típica se apresentou em Interlagos, completando a festa do último dia do ano.• A pior classificação do Brasil na Corrida de São Silvestre ocorreu em 1972. Nosso melhor atleta, Irides Silva, chegou apenas em 17º lugar.

• Campeão dos 5 e 10 mil metros na Olimpíada de Melbourne, na Austrália, o russo Vladimir Kutz era o grande destaque da 33ª São Silvestre. Entretanto, Kutz ficou somente com a oitava posição, não por falta de méritos. Ele caminhou pelas praias de Santos e o passeio lhe rendeu bolhas nos pés. O atleta russo teve uma carreira curta no atletismo internacional, porém, marcante. Além dos dois títulos olímpicos, Kutz quebrou sete recordes mundiais.

• A edição comemorativa dos 50 anos de São Silvestre teve a participação de estrelas de 29 países e a homenagem a antigos vencedores. Receberam o troféu Cásper o tcheco Emil Zatopek, o brasileiro Sebastião Alves Monteiro, o uruguaio Oscar Moreira, o chileno Raul Inostroza, o finlandês Viljo Heino, os belgas Lucien Theys, Gaston Roelants e Henry Clerck, o alemão Erik Kruzciky, o iuguslavo Franjo Mihalic, os ingleses Kennet Norris e Martin Hyman, o português Manoel Faria, o argentino Osvaldo Suarez, o francês Hamoud Ameurs, os colombianos Victor Mora e Álvaro Mejia Flores; os mexicanos Juan Martinez e Rafael Tadeo Palomares, o norte-americano Frank Shorter e o costa-riquenho Rafael Angel Perez.

• Anteriormente disputada à noite, a partir de 1989 a Corrida Internacional de São Silvestre passou a ser realizada às 17 horas (sendo às 15h15 para as mulheres). Historicamente, o equatoriano Rolando Vera é o único atleta a conquistar vitórias nos anos de mudança dos horários. Ganhador da prova durante quatro anos consecutivos, de 1986 a 89, Vera foi o vencedor da última prova disputada à noite (1988) e também da primeira promovida durante o dia, no ano seguinte. A curiosidade é que a também equatoriana Martha Tenório é a única mulher a ter vitórias na São Silvestre nos dois períodos: ela venceu em 87 e em 1997.


Fonte: Fundação Cásper Líbero