sexta-feira, 4 de abril de 2008

Quem são os colegas inconvenientes nas empresas e como lidar com eles

Toda empresa tem seus funcionários inconvenientes, é difícil encontrar uma que não tenha. A consultora de etiqueta profissional, Rosana Fa, autora do livro "Postura Profissional: Comportamento pode pesar mais que desempenho", da editora Qualitymark, resume a "chatice" no dia-a-dia corporativo em um termo: invasão de espaço.

Via de regra, as pessoas não maltratam o inconveniente, mas se afastam ou evitam uma relação mais profunda. O motivo é a dificuldade de lidar com ele. Como, afinal, comunicar a alguém que está se sentindo incomodado com suas atitudes e manias?

Quem são eles?

Alguns comportamentos incomodam os colegas, causando dispersão no dia-a-dia. Ainda mais quando no ambiente de trabalho não há salas separadas. Falar demais, falar alto ou passar o dia fazendo brincadeiras e contando piadas são exemplos. Cultivar o bom humor é essencial nos dias de hoje e uma atitude valorizada nas empresas. Mas o que os gestores esperam é que a pessoa enxergue a rotina de trabalho com leveza, sem desespero e estresse. Ou seja, ninguém quer que o profissional se transforme em um piadista.

Existem ainda os "bitolados", aqueles que, com pouca vida social, vivem apenas o universo da organização e, por isso, não medem esforços para atingir melhores resultados. Eles telefonam para os outros no fim de semana, ou mesmo durante a semana após o expediente, e exigem que todos tenham a mesma disponibilidade de tempo para se dedicar ao trabalho. Respeitar o horário de trabalho é uma premissa da etiqueta profissional.

"Quem se preocupa demasiadamente com o trabalho corre o risco de se tornar um 'chato de galocha'. No final, ninguém quer se aproximar dele", garante a sócia-diretora da Vox Solutions, empresa do CLIV Solution Group, Angela Mota Sardelli.

Além disso, essas pessoas que apenas vivem para a empresa correm o risco de se tornarem inquietas e ansiosas. "Quem nunca conviveu com um colega que não parava quieto, andava para lá e para cá, o tempo inteiro, ou ficava agitado e falava muito?", pergunta Rosana.

Amigos íntimos?

Outro tipo de inconveniente é aquele que faz perguntas íntimas. "Ele acredita que é super amigo dos colegas e pergunta sobre o relacionamento deles, a situação financeira...", lembra a especialista em postura profissional.

Mostrar intimidade onde não há a completos desconhecidos é igualmente ruim. "É muito comum em São Paulo - não posso dizer que aconteça com freqüência em outros estados - os profissionais conhecerem uma pessoa e, depois de alguns poucos minutos, já começar a chamá-la por um apelido. No esforço de mostrar carisma, eles acabam parecendo falsos". Pior ainda é falar pegando no braço da pessoa ou no ombro. "Muita gente não gosta de ser tocada", garante Rosana.

Necessidade de afirmação

Os profissionais que não deixam ninguém terminar de falar e vira e mexe estão interrompendo os outros também são considerados desagradáveis. "Geralmente, são pessoas que não gostam de ouvir, acham que o que têm para falar é mais importante, ou querem aparecer mais do que os outros para a chefia. Em uma reunião, elas se esforçam para mostrar competência e não deixam ninguém falar ou ficam completando o raciocínio dos colegas. Esse tipo de atitude gera conflitos, brigas dramáticas", conta a especialista, com base em sua experiência.

Quem também está com os dias contados é aquele funcionário estressado, que, quando fica nervoso, todos percebem. Ele chama atenção dos membros da equipe na frente de todo mundo, não mede as palavras nem os gestos. "Hoje em dia há processo para tudo e as pessoas que não tomam cuidado podem ser acusadas de assédio moral. Por isso, temos que buscar agir de forma educada".

Paquera longe da empresa

Por fim, flertes fora de hora também são "péssimos", nas palavras de Rosana. "Atualmente, não são apenas os homens que 'cantam' colegas de trabalho, as mulheres também. Recomendo à vítima fingir que não entendeu, ser simpática e agir como se tivesse sido uma brincadeira. Se o 'chato' insistir, fale da namorada ou esposa, mesmo que não tenha. Em último caso, fale sério e diga que está se sentindo incomodado".

Para evitar ser desagradável, a questão é ter bom senso. "O problema é que as pessoas que incomodam geralmente não percebem". Lidar com os colegas inconvenientes, por sua vez, não é tão difícil quanto parece. O conselho é ser sincero com certa medida. "Sempre que expor o defeito de alguém, coloque como se fosse uma limitação sua primeiro, para não magoar. Por exemplo, você tem um colega de trabalho que fala alto demais. Nesse caso, diga que tem grande dificuldade de se concentrar e ajudaria se ele diminuísse o tom de voz".

Fonte: InfoMoney

Utilitário de cópias de segurança prático, eficiente e gratuito

Cobian Backup é um pequeno utilitário que permite realizar cópias de segurança de arquivos e pastas, e salvá-las em seu disco rígido local ou alguma outra unidade de rede.

Você pode configurar o programa para que faça cópias regularmente a cada intervalo de tempo. Suporta protocolos de compressão de arquivos, mediante o uso do algoritmo ZIP e proteção com senha.

Cobian Backup pode ser executado como serviço do Windows NT/2000/XP. A interface tem suporte a drag-and-drop e permite realizar cópias progressivas, isto é, que só adicionam à cópia já existente os arquivos novos ou alterados.

Melhoras: Suporta cópias Volume Shadow e compressão 7zip

Dados básicos

• Data : 04 de Abril de 2008
• Tamanho : 5,5 MB
• S.O.: Win95/98/98SE/NT/ME/2000/XP
• Downloads globais: 30.852

Dez dicas para poupar tempo ao fazer buscas na web

Esqueça a biblioteca de Alexandria. A Internet é, sem dúvida, a maior fonte de informações da história. Entretanto, encontrar informação útil nesta caótica e quase infinita estrutura pode ser bastante complicado. Confira dez dicas para não perder tempo e otimizar suas buscas na rede.

1- Tenha claro o que procura

Estar focado no que se busca é básico para que não se perca tempo. Mas se existe algo que inclina à divagação e à dispersão é a busca na Internet. Quando estamos procurando, às vezes encontramos coisas que não eram exatamente nosso objetivo, mas que se tornam interessantes.

Então, vamos olhar, e acabamos perdendo o caminho. Portanto, ao iniciar uma busca, tenha um objetivo bem definido em mente. Por exemplo, saber "qual o nome dos sete anões da Branca de Neve em espanhol" - e evite perder tempo averiguando quem dubla cada um dos personagens, o ano do filme da Disney, quantas vezes foi exibido, e assim por diante.

2- Escolha a ferramenta adequada

"Ora, o Google", dirão alguns. Mas ainda que este seja o buscador mais popular, a informação flui por diferentes caminhos. Não se restrinja ao site campeão: outros meios podem ser fóruns, blogs, sites especializados ou até mesmo seus contatos no messenger. Às vezes, o que se procura está a um contato de distância. Preste atenção também a outros mecanismos de buscas - sim, eles existem.

3- Aprenda a usar a ferramenta

Ao escolher um buscador, antes de mais nada vale a pensa investir um pouco de tempo para saber exatamente como ele funciona. Se é melhor realizar a busca usando os termos entre aspas, se usa os operadores lógicos "and", "or" e outros, ou se realiza buscas contextuais em páginas concretas. Todo o tempo gasto em conhecer a ferramenta é tempo que será economizado ao conseguir utilizá-la com objetividade.

4- Seja claro e objetivo

Ainda que os mecanismos de buscas vão sendo otimizados para entender a maneira de pensar humana, os humanos também podem conhecer a maneira de raciocinar de uma ferramenta de busca. Por exemplo, para fazer uma busca de várias palavras, é conveniente pensar não apenas em como se procura mas também em como o programa que gerencia as buscas vai entender o pedido que se faz.

Por exemplo, em vez de procurar por "amor e poesia", frase que tem um "e" que muitas vezes é ignorado pelos buscadores, é melhor buscar "poesia amor" - mais facilmente o programa entenderá que são duas palavras-chave a considerar em seus parâmetros de busca.

5 - Aprenda a diferenciar à primeira vista

Ao fazer uma busca, é bom conseguir determinar de cara se os resultados têm algo a ver o que se quer encontrar. Basta olhar as primeiras palavras de cada resultado para saber se foi encontrada informação útil ou simplesmente sites que pouco têm a ver com o que se precisa encontrar. Perca alguns segundos analisando as primeiras linhas dos resultados. Você saberá se está na pista certa.

6- Use inglês, dicionários e tradutores

Outras línguas, como espanhol ou português, podem até estar ganhando mais espaço na Internet, mas a realidade é que a imensa maioria das páginas está - ou oferece versão - em inglês. Portanto, se você não encontra em português o que procura, experimente traduzir as palavras-chave para o inglês e fazer nova busca. Se precisar, utilize dicionários ou mesmo os tradutores online para investigar páginas que pareçam interessantes.

7- Aprenda a buscar indiretamente

A busca indireta dá resultados ótimos quando parece ser impossível encontrar aquilo que se busca. Trata-se de não atacar diretamente o tema que procuramos, mas buscar algo relacionado com ele. Por exemplo, procurar a letra de uma canção de Elvis Presley da qual não se lembra o nome. Se não se encontra nada a partir de "Elvis Presley", pode-se experimentar usar um pedaço da letra do qual se recorde (como "kiss me my darling").

Entre os primeros resultados, certamente estará a letra de "It's now or never". Isso é aplicável a uma grande variedade de temas, e é especialmente útil quando o tema principal da busca é muito amplo ou quando, por exemplo, buscamos o nome de uma pessoa, já que pode haver muito mais gente com tal nome do que se imagina.

8- Imagens

A busca de imagens é especialmente complicada, e para conseguir os melhores resultados, além de usar dicas anteriores (busca indireta, tradução para outras línguas), não use apenas a busca de imagens do Google, por exemplo. Procure também por sites que possam conter as imagens que você quer, e aproveite outros buscadores - inclusive específicos para imagens.

9- A Wikipedia é amiga

Se a procura é por um termo popular, é quase certo que já exista na wikipedia. A enciclopédia global online colaborativa tem informação de qualidade. Não se perde muito tempo em consultá-la, mas pode-se economizar tempo ao encontrar lá o que se procura e, muitas vezes, outras referências sobre o assunto permitem que se tenha mais fontes de informação.

10- Experiência é a princial aliada

Na busca via Internet a experiência não é um grau, são 360. À medida que fizer buscas, você aprenderá a discriminar melhor, vai adicionar aos seus sites favoritos outros buscadores especializados, que funcionem melhor para determinados assuntos, e aprenderá também a pensar mais como uma ferramenta de busca, porque as entenderá melhor. Ou seja: busque e aprenda com as buscas que faz. Em pouco tempo você se tornará uma ferramenta indispensável para outras pessoas que não vão precisar de um buscador: elas terão você.

» Site permite buscar imagens em múltiplos idiomas
» Mecanismo permite procurar pessoasl na web
» Wikipedia prepara serviço de buscas coletivo
» Buscas inúteis na Internet custam dois dias de trabalho

Fonte: Terra Espanha

Astecas tinham aritmética complexa para medir fazendas, afirma estudo

Especialistas reconstruíram sistema usado por civilização para estimar área de terrenos.

Para medições irregulares e números 'quebrados', povo usava forma especial de frações.


Uma dupla de pesquisadoras desenterrou mais um sinal da complexidade científica e social dos antigos astecas, que dominaram boa parte do atual México até a conquista européia, no século 16. Com a ajuda de um sistema aritmético engenhoso, que empregava elementos parecidos com os das nossas frações, os escribas astecas conseguiam calcular com bastante precisão a área de terrenos e fazendas, mesmo quando os lados desses terrenos eram irregulares.



O mapa de Oztoticpac é uma das fontes usadas para decifrar a aritmética asteca (Foto: Library of Congress, Geography and Map Division)

A descoberta de Barbara Williams, da Universidade de Wisconsin, e María del Carmen Jorge y Jorge, da Universidade Nacional Autônoma do México, está na edição desta semana da revista especializada americana "Science". A dupla vasculhou dois manuscritos produzidos entre 1540 e 1544, o Códice Vergara e o Códice de Santa Maria Asunción, que retratam censos de terra e de população na região central do México.

A data é o primeiro problema: afinal, a invasão e destruição do Império Asteca pelos espanhóis se deu em 1521. A chegada dos europeus não teria influenciado as técnicas nativas de agrimensura? "Não temos evidências de que os métodos tenham mudado depois do contato com os espanhóis", explicou Williams ao G1. "Fragmentos de outros documentos do mesmo tipo, mas pintados antes, mostram o mesmo estilo de agrimensura, com glifos [sinais desenhados] semelhantes", diz ela.

A pesquisadora americana diz que o registro meticuloso de terras parece ter sido uma característica antiga do Império Asteca: os administradores de cada vilarejo também atuavam como guarda-livros, atualizando constantemente os registros conforme os terrenos eram subdivididos, por exemplo.

Quebrando o código

E o que diz esse IBGE asteca? Um dado já era conhecido, a medição-padrão de comprimento e de área, apelidada de "vara de terra". Crônicas do começo da era colonial no México dizem qual é o glifo utilizado: pequenas linhas para uma unidade de comprimento e círculos preenchidos de preto para a unidade de área. Estima-se que a medida equivale a 2,5 metros. O curioso, porém, é que a notação não se resumia a eles.

Os manuscritos também apresentam números variados de flechas, corações, mãos e outros objetos, que pareciam ter relação com as medidas - só não estava muito claro qual era esse elo. "Parece que esses glifos só eram usados nesse contexto de agrimensura", diz Williams.

Acontece que muitos dos terrenos medidos não tinham lados regulares, como os retângulos e quadrados que conhecemos. Nesses casos, para conseguir a área - a medição em "varas de terra quadradas", digamos - não basta só multiplicar o comprimento do terreno pela largura. É preciso usar métodos mais complicados, que envolvem coisas como dividir o terreno em dois triângulos a estimar a área total a partir daí.

Refazendo as contas necessárias para obter a área de cada fazenda irregular, as pesquisadoras perceberam que havia uma relação entre o formato dos terrenos e o uso das flechas, corações e outros sinais. Para ser mais exato, eles serviam para "fechar a conta" quando o método mais direto falhava - algo parecido com medir um intervalo de tempo usando 20 minutos e 30 segundos, por exemplo. Para os propósitos do trabalho, era um método bastante preciso e aceitável.

Acredita-se que cada glifo correspondia a uma proporção definida da medida-padrão. "Não sabemos se outros povos da região, como os maias, usavam esse método. Mas é interessante notar que encontramos coisas parecidas na Mesopotâmia [atual Iraque], por volta do ano 2.000 a.C.", diz Williams.