sexta-feira, 13 de junho de 2008

Saiba mais sobre o Dia de Santo Antônio

Santo Antônio é casamenteiro porque ajudava mulheres a arrumar dote

Santo é um dos mais populares do país, segundo a CNBB.

Frade franciscano ganhou fama por pregar de forma simples aos mais humildes.

Católicos comemoram Dia de Santo Antônio nesta sexta-feira (13)

Seu nome de batismo era Fernando, mas foi como Antônio de Coimbra ou Antônio de Pádua, como alguns preferem chamá-lo, que Santo Antônio ganhou popularidade entre católicos de todo o mundo. O frade, que nasceu em Lisboa em 1195 e faleceu na Itália aos 36 anos, foi canonizado um ano depois de morrer e tem seu dia comemorado nesta sexta-feira (13).

Segundo o padre Gustavo Haas, assessor de liturgia da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Santo Antônio começou sua trajetória religiosa na Congregação dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, em Lisboa, mas em pouco tempo se sensibilizou com a causa franciscana e decidiu se tornar missionário. Ao entrar na Congregação dos Franciscanos, onde recebeu o nome de Antônio de Coimbra, o frade foi pregar o evangelho na África, mas por motivo de doença teve que retornar.

Um problema no navio em que estava obrigou Santo Antônio a ficar na Itália, país onde conheceu São Francisco de Assis. Santo Antônio então dedicou sua vida religiosa a pregar para os humildes na Europa e seus sermões ficaram conhecidos pela simplicidade e clareza. “Santo Antônio se destacou por ser um ótimo pregador. Sua capacidade de falar de forma simples, diretamente para o povo, o fez ganhar popularidade”, afirma Haas.

Ainda de acordo com Haas, entre as principais características do santo estão a luta pela justiça e a valorização dos mais humildes. Por ter morrido na cidade de Pádua, na Itália, por complicações da mesma doença que o obrigou a deixar a África, Santo Antônio também é conhecido como Santo Antônio de Pádua. “Ainda hoje portugueses e italianos discordam sobre o fato de Santo Antônio ser um santo português ou italiano. Por isso as duas nomenclaturas são utilizadas”, diz.

Santo casamenteiro

Apesar de não ter em seus sermões nada específico sobre casamentos, Santo Antônio ficou conhecido como o santo que ajuda mulheres a encontrarem um marido. Segundo Haas, a fama ganhou popularidade porque, em uma sociedade onde as mulheres eram, em geral, marginalizadas, Santo Antônio ajudava moças humildes a conseguirem um dote e um enxoval para poderem se casar.

Seu dia é comemorado em 13 de junho, mas algumas paróquias comemoram o dia de Santo Antônio no dia 13 de todos os meses."Além de missas e de festejos populares que acontecem pelo país, é comum a realização de trezenas, em vez de novenas, por Santo Antônio”, afirma Haas. Uma trezena corresponde a 13 dias de oração, que geralmente começa em 1º de junho.

“Depois de Nossa Senhora, Santo Antônio é, sem dúvida, o santo mais popular, do Norte ao Sul do país. Dia 13 não é dia de azar, é dia de Santo Antônio”, diz.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução (TV Globo)

Paulistanos não podem adotar gatos pretos nas sextas-feiras 13

Centro de Controle de Zoonoses proíbe adoção desses animais próximo à data.

Veterinários temem que animais sejam sacrificados ou vítimas de maus-tratos.

Norma do Centro de Controle de Zoonoses impede doação de gatos pretos antes da sexta-feira 13

De animal venerado no Egito antigo, os gatos pretos se tornaram séculos mais tarde alvo de superstições de toda a espécie no Ocidente. Até os dias de hoje, há quem associe esses animais a mau agouro e a todo tipo de superstição. Para evitar que os gatos de cor preta sejam vítimas de maus tratos, o Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo (CCZ), órgão ligado à Secretaria Municipal da Saúde, baixou há cerca de oito anos norma que proíbe a adoção dos bichanos “alguns dias antes” antes das sextas-feiras 13.

Quem explica é a veterinária Solange Germano, de 51 anos, há mais de 20 atuando no CCZ. Ela prefere não especificar quanto tempo antes das sexta-feiras 13, data envolta em misticismo, a proibição é aplicada para que os mal intencionadas não tentem burlar a determinação. A norma teve início quando um desses suspeitos tentou adotar um gato de cor preta do Centro de Controle de Zoonoses, responsável por zelar por esses animais e controlar a população de animais domésticos da capital.

“Embora não tenha uma estatística que diga o que pode acontecer, já ocorreu uma vez de uma pessoa vir aqui à procura de um animal preto. Ela falou para a funcionária: ‘Eu vou fazer um trabalho e preciso de um gato preto’”, relembra a veterinária. Ele não foi o único. Outros suspeitos, conforme relata Solange Germano, já sondaram o CCZ em busca de gatos pretos próximo à data. Animais de cor preta, como galinhas, são freqüentemente encontrados mortos, em rituais de sacrifício, por agentes do órgão.

Critério

Como medida preventiva, o CCZ redobrou os cuidados no período que antecede as sextas-feiras 13. Além dessa proibição, quem deseja adotar um bichano ou um cão deve antes passar por uma “entrevista pente-fino”. O objetivo é identificar se o interessado tem condições de criar um animal (confira abaixo os pré-requisitos para a adoção no CCZ). “Quem vem adotar, adota porque gosta. Não vem escolher por cor”, avalia Solange Germano, acrescentando que os mais procurados são filhotes e animais de raça.

Os candidatos a criar gatos e cachorros recolhidos pelo Centro de Controle de Zoonoses, cuja sede de adoções localiza-se em Santana, na Zona Norte, podem até receber futuramente visitas de agentes que verificam as condições do bicho. É necessário pagar uma taxa (R$13,80, que já inclui o chamado Registro Geral Animal) e retirar os bichinhos com uma caixa de transporte (gatos) e coleira e guia (cachorros). Os animais já são entregues castrados e com as vacinas em dia.

Ninhada de gatos aguarda doação em gatil do Centro de Controle de Zoonoses de SP

Sem pedigree

Atualmente, segundo a veterinária Solange Germano, há 64 gatos para adoção no CCZ. Desses, 19 são pretos e a maioria “vira-latas” - o que pode representar uma vantagem porque têm resistência maior em relação aos animais com pedigrees.

Apesar do preconceito infundado, os gatos são os líderes de procura no “gatil” do Centro de Controle de Zoonoses, que recolhe na capital animais vítimas de maus-tratos e abandonados em lugares públicos.

De janeiro até 31 de maio deste ano, foram adotados no órgão municipal 174 gatos, enquanto 120 cães ganharam novos donos. “Gato exige menos espaço. Não faz barulho. Não incomoda. Pode ser criado em apartamento”, justifica a veterinária, dona de sete gatinhos. Estima-se que, ao todo, existam 280 mil gatos na cidade de São Paulo.

Confira o é necessário para adotar cães e gatos no CCZ:

- Apresentar RG, CPF e comprovante de residência
- Ser submetido a entrevista que avalia as condições do interessado de criar o bicho
- Pagar taxa de R$ 13,80
- Levar caixa de transporte (para gatos) e coleira e guia (para cães)
- O setor de adoção do CCZ fica na Rua Santa Eulália, 86 (Santana – Zona Norte)/ Tel. (11) 2224-5500

Fonte: G1 - Foto: Divulgação (Centro de Controle de Zoonoses)

'Sexta-feira 13' é mais segura do que dia comum, diz pesquisa

Holanda registra menos acidentes, incêndios e roubos no 'dia do azar'.

Estatístico afirma que pessoas se comportam com mais 'cuidado' por conta de superstição.


'Dia do azar'? Que nada. De acordo com um estudo realizado por estatísticos holandeses, a sexta-feira, 13, é mais segura do que uma sextas-feiras comuns.

O estudo, publicado na quinta-feira (12) pelo Centro Holandês de Estatísticas Atuariais, mostra que o índice de acidentes e incêndios é menor nas sextas-feiras que caem em um dia 13, em comparação às outras sextas.

"Eu acho difícil acreditar que isso acontece porque as pessoas ficam mais cuidadosas ou não saem de casa quando é sexta-feira, 13, mas, em termos de estatística, dirigir é realmente mais seguro neste dia", afirma Alex Hoen, um dos responsáveis pelo estudo.

Nos últimos dois anos, as seguradoras holandesas receberam, em média, 7,8 mil notificações de acidentes de trânsito em cada sexta-feira, segundo o estudo da CVS. A média para cada sexta-feira, 13, no entanto, é de 7,3 mil. Também houve menos incêndios e roubos.

Fontes: G1 / Reuters

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Web vira 'fonte da discórdia' para casais de namorados

Vida 'secreta' virtual mostra que nem sempre a tecnologia ajuda no namoro.

Comunidades no Orkut culpam mundo on-line por relacionamentos complicados.


Comunidade com 25 mil membros protesta contra os 'oferecidos' do Orkut

"Vê que namora e dá em cima!", "Orkut me dá crises de ciúmes", "Internet + namoro = brigas". Com até 47 mil membros, muitos deles dispostos a abrir o coração nos fóruns, comunidades do Orkut como essas mostram que a mesma internet que reúne casais apaixonados também pode manchar o que parecia um conto de fadas.

Recados "carinhosos" pelo Orkut e novos amigos na lista do MSN são dois dos sinais que costumam alertar a maioria dos casais de que algo pode não estar indo bem.

"Uma menina da mesma sala da faculdade do meu namorado deixou um recado assim: 'oi, lindo. Só passei para te encher. Beijão'". Que raiva!", desabafa uma garota em resposta à pergunta "Qual foi a pior coisa que você viu no Orkut do seu namorado?".

O relato está na comunidade "Vê que namora e dá em cima!", com mais de 25 mil membros na rede social mais popular no Brasil.

Vida secreta

Em alguns casos, porém, as pistas não aparecem e ajudam a esconder vidas "secretas" administradas em sites e redes sociais. Foi assim com Melissa (nome fictício), que terminou um namoro de 7 meses quando resolveu conferir o histórico de internet de seu namorado, há cerca de dois anos.

"Ele estava dormindo e eu precisava fazer um trabalho no computador. Acabei o trabalho e fiquei de bobeira. Como estava cansada de ele sempre mexer no meu computador, eu cliquei no histórico da internet e achei umas 20 entradas em sites de sexo e vídeos baixados".

Melissa conta que outros sites arquivados mostravam fotos ampliadas de meninas no Orkut, em poses sensuais. "Fiquei revoltada. Lembrei de cada vez que troquei de roupa por causa dele", conta, ao dizer que o namorado censurava as roupas que ela usava e se incomodava se alguém a olhava na rua.

"Disse que nunca tinha nem pensando em mexer nas coisas dele, mas me senti no direito, já que minha vida era invadida todos os dias". Ela diz que o ex-namorado vasculhava os arquivos do computador dela e chegou até a exigir que ela deletasse e-mails de um namoro anterior. "Era um terreno que ele não dominava na minha vida e isso era um problema".

Quando perguntada se a tecnologia ajuda ou atrapalha os relacionamentos, Melissa diz que depende de cada caso. "Eu sempre lidei como uma coisa do dia-a-dia. Acho que quando a relação tem um problema, a internet atrapalha. Ou ajuda, como foi o meu caso".

Do ICQ ao MSN

Bruno Muxfeldt Rocha, de 21 anos, namora Marina desde 2003, quando se conheceram na praia e usavam o comunicador ICQ para conversar.

Ele é dono da comunidade "O Orkut atrapalha meu namoro" e conta que as relações virtuais já renderam brigas por Orkut e MSN, mantendo o casal separado por algum tempo.

"No começo, eu tinha pisado na bola, e ela disse que eu só poderia ter um número 'x' de meninas no meu Orkut, e que esse número não poderia ser maior do que o número de homens da lista de amigos", explica.

Bruno conta que, hoje, o casal amadureceu e superou conflitos do mundo virtual. A "contabilidade" do número de amigos e amigas, por exemplo, não é mais regra. "Acho que não temos mais paciência de ficar vigiando o Orkut um do outro. Mas eu ainda não teria coragem de adicionar uma ex-namorada por que sei que isso seria motivo pra mais uma briga”, explica.

Ciúme de você

Com 47 mil membros, a comunidade "O Orkut me dá crise de ciúmes" costuma ser ponto de encontro para quem decide compartilhar suas angústias.

"Não acompanho de muito perto os membros, mas acho muito engraçado quando eles deixam mensagens pedindo para denunciar o perfil de um ex", diz Daianne Moraes, de 23 anos, moderadora da comunidade.

Ela conta que também já enfrentou situações em que a tecnologia atrapalhou o namoro.

"Brigas sérias, nunca tive. Mas há um tempo rolava muito estresse por causa das mensagens carinhosas das amigas e ex-casos dele. Ele nunca deu motivo, mas o fato de elas escreverem já era suficiente pra eu ficar insegura", conta.

Ela namora há 4 anos, e diz que hoje superou a maior parte dos problemas. Ela e o namorado não têm ex-namorados na lista de amigos. "Essa situação não foi imposta claramente, mas foi acontecendo, deletamos ao poucos as pessoas com quem já tivemos algum tipo de relacionamento.”

Para Daianne, o mundo virtual pode facilitar os relacionamentos se a pessoa for segura. "Mas se a pessoa não estiver emocionalmente bem, prejudica muito", completa.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução