sexta-feira, 25 de abril de 2008

Fatos históricos do dia 25 de abril

Criação da ONU

No dia 25 de abril de 1945, representantes de 47 países criam, na Conferência de San Francisco (EUA), a Organização das Nações Unidas (ONU). Ela foi resultado do esforço de visionários que buscavam a mundo capaz de resolver seus conflitos por outros caminhos que não o da guerra.

1507 - É publicada a obra de Gaultier Lud Cosmographiae Introductio. É a primeira vez que se propõe dar o nome de "América" às terras decobertas por Cristóvão Colombo.
1534 - Pedro de Alvarado termina a conquista da Guatemala.
1540 - Os espanhóis fundam a cidade peruana de Ayacucho.
1595 - Morre Torcuato Tasso, poeta italiano.
1599 - Nasce Oliver Cromwell, revolucionário e ditador inglês.
1675 - Morre Pierre Perrin, criador da ópera francesa.
1844 - É firmado, em Madri, um tratado de amizade entre Espanha e Chile, em que a Espanha reconhece a independência do país americano.
1852 - Nasce Leopoldo Alas, o Clarín, crítico espanhol.
1875 - Nasce Guillermo Marconi, engenheiro e físico italiano, inventor do rádio, vencedor do Prêmio Nobel de 1909.
1898 - Guerra de Cuba: primeira ação naval espanhola contra os Estados Unidos, que declaram guerra contra a Espanha.
1900 - Nasce Wolfgang Pauli, físico austríaco, vencedor do Prêmio Nobel 1945.
1911 - Morre Emilio Salgari, novelista italiano.
1915 - Primeira Guerra Mundial: franceses e ingleses desembarcan em Dardanelos (Império Otomano, atual Turquia).
1918 - Nasce Ella Fitzgerald, cantora norte-americana de jazz.
1919 - O alemão Walter Gropius funda, em Weimar, a Escola de Arquitetura e Artes Aplicadas Bauhaus, origem da corrente artística que dominou o período entre-guerras.
1921 - Nasce Karel Christian Appel, pintor expressionista holandês.
1927 - Nasce Corín Tellado, escritora espanhola de novelas.
1930 - Nasce Paul Mazurski, diretor norte-americano de cinema.
1936 - O Congresso da Venezuela elege como presidente da República o general Eleazar López Contreras.
1940 - Nasce James Albert (Al) Pacino, ator norte-americano.
1940 - Segunda Guerra Mundial: as tropas alemãs chegam ao porto de Atenas.
1941 - Nasce Bertrand Tavernier, diretor francês de cinema.
1945 - Representantes de 47 países criam, em San Francisco (EUA), a Organização das Nações Unidas (ONU).
1953 - Os cientistas James Watson (norte-americano) e Francis Crick (britânico) anunciam na revista Nature o descobrimento da estrutura do DNA.
1959 - É aberta a navegação do canal de São Lorenzo, que une os Grandes Lagos com o Atlântico.
1969 - Entra em vigor o chamado Tratado de Tlatelolco, que proíbe as armas nucleares na América Latina.
1971 - É proclamada a República de Bangladesh.

1974 - Revolução dos Cravos, também conhecida como queda do regime de salazar, em Portugal.

1980 - Morre Alejo Carpentier, escritor e músico cubano.
1982 - Israel devolve ao Egito o controle da península de Sinai após 15 anos de ocupação, em cumprimento dos tratados de paz de 1979 entre os países.
1986 - Um encontro, em Damasco, entre Hafez el Assad e Yasser Arafat ratifica a reconciliação entre a Síria e a OLP.
1989 - A URSS inicia a retirada parcial de suas forças na Hungria.
1990 - Morre Dexter Gordon, músico de jazz e ator norte-americano.
1990 - Os astronautas da Discovery colocam em órbita o telescópio Hubble.
1993 - Boris Yeltsin recebe amplo respaldo a sua presidência e a sua política econômica e social do país.
1995 - Morre Ginger Rogers, atriz e bailarina norte-americana.
1996 - Os 34 países da Organização dos Estados Americanos (OEA) declaram guerra total contra o terrorismo e aprovam um plano de ação para combatê-lo.
2001 - O ex-presidente filipino Joseph Estrada é detido em sua casa, três meses depois de abandonar o cargo, acusado de roubar dinheiro público.

Fonte: Terra

Pingüim 'careca' ganha jaqueta para se proteger do frio

Pierre tinha 25 anos, enquanto a maioria dos animais da espécie não passa dos 20.

A roupa nova recuperou suas penas e sua auto-estima.

A vida não estava nada fácil para o pingüim Pierre, um senhor de 25 anos de idade. Dia após dia, ele ficava cada vez mais careca, suas belas penas sendo trocadas por uma vergonhosa pele cor-de-rosa. Nadar, coisa que fazia desde pequeno, foi se tornando insuportável. Logo, veio a depressão e Pierre passou a se isolar, tremendo, sozinho no tanque, longe da companhia dos amigos. Mas, logo, tudo mudou. Um grupo de biólogos americanos se comoveu com o bichinho e mandou fazer, sob medida, uma bela jaqueta para protegê-lo do frio. Com a roupa nova, Pierre voltou a ser o mesmo: suas penas cresceram de novo (até mesmo aquelas que não eram cobertas pelo tecido), ele voltou a nadar e agora até já exibe a personalidade de macho arrogante que tinha antes.

Bióloga apresenta Pierre e seu novo visual

O pingüim antes da jaqueta

A jaqueta do pingüim é feita do mesmo material usado por surfistas, o tecido impermeável que os mantém aquecidos mesmo nas ondas mais geladas. Ela foi feita e refeita diversas vezes até vestir perfeitamente Pierre, que já vive cinco anos a mais do que a média dos pingüins.

A equipe da Academia de Ciências da Califórnia tinha medo, no entanto, que os demais animais do tanque não aceitassem o novo visual do amigo. Mas isso não foi um problema. Os pingüins receberam Pierre e sua jaqueta muito bem e ele voltou ao convívio normal do grupo.

Fontes: G1 / AP

domingo, 20 de abril de 2008

Moisés pode não ter existido, sugere pesquisa arqueológica

Escavações e inscrições mostram que povo de Israel se originou dentro da Palestina.

História sobre libertação do Egito teria influência de interesses políticos posteriores.

A saga de Moisés, o profeta que teria arrancado seu povo da escravidão no Egito e fundado a nação de Israel, tem bases muito tênues na realidade, segundo as pesquisas arqueológicas mais recentes. É praticamente certo que, em sua maioria, os israelitas tenham se originado dentro da própria Palestina, e não fugido do Egito. O próprio Moisés tem chances de ser um personagem fictício, ou tão alterado pelas lendas que se acumularam ao redor de seu nome que hoje é quase impossível saber qual foi seu papel histórico original.

É verdade que as opiniões dos pesquisadores divergem sobre os detalhes específicos do Êxodo (o livro bíblico que relata a libertação dos israelitas do Egito) que podem ter tido uma origem em acontecimentos reais. Para quase todos, no entanto, a narrativa bíblica, mesmo quando reflete fatos históricos, exagera um bocado, apresentando um cenário grandioso para ressaltar seus objetivos teológicos e políticos.

Moisés com os Dez Mandamentos (Foto: Reprodução)

Airton José da Silva, professor de Antigo Testamento do Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto (SP), resume a situação: "O Moisés da Bíblia é claramente 'construído'. Pode até ter existido um Moisés lá no passado que inspirou o dos textos, mas nada sabemos dele com segurança. Nas minhas aulas de história de Israel, começo com geografia e passo para as origens de Israel em Canaã [antigo nome da Palestina], não trato mais de patriarcas e nem do Êxodo".

Data-limite

Os pesquisadores dispõem há muitos anos do que parece ser a data-limite para o fim do Êxodo. Trata-se de uma estela (uma espécie de coluna de pedra) erigida pelo faraó Merneptah pouco antes do ano 1200 a.C. A chamada estela de Merneptah registra uma série de supostas vitórias do soberano egípcio sobre territórios vizinhos, entre eles os de Canaã. E o povo de Moisés é mencionado laconicamente: "Israel está destruído, sua semente não existe mais". Não se diz quem liderava Israel nem que regiões eram abrangidas por seu território. Trata-se da mais antiga menção aos ancestrais dos judeus fora da Bíblia.

Inscrição em hieróglifos feita sob ordem do faraó Merneptah pouco antes de 1200 a.C. Esse trecho do texto diz: "Israel está destruído, sua semente não existe mais" (Foto: Reprodução)

Se a saída dos israelitas do Egito ocorreu, ela precisaria ter acontecido antes disso. A Bíblia relata que, cerca de 400 anos antes de Moisés, os ancestrais do povo de Israel, liderados pelo patriarca Jacó, deixaram seu lar na Palestina e se estabeleceram no norte do Egito, junto à parte leste da foz do rio Nilo. Os egípcios teriam permitido esse assentamento porque, na época, o mais importante funcionário do faraó era José, filho de Jacó. Décadas mais tarde, um novo faraó teria ficado insatisfeito com o crescimento populacional dos descendentes do patriarca e os transformado em escravos.

Por algum tempo, arqueólogos e historiadores acharam que haviam identificado evidências em favor dos elementos básicos dessa trama. É que, por volta do ano 1700 a.C., a região da foz do Nilo foi dominada pelos chamados hicsos, uma dinastia de soberanos originários de Canaã e de etnia semita, tal como os israelitas. (O nome "Jacó", muito comum na época, está até registrado entre nobres hicsos.)

Pouco mais de um século mais tarde, os egípcios expulsaram a dinastia estrangeira de suas terras. Isso mataria dois coelhos com uma cajadada só. Explicaria a ascensão meteórica de José na burocracia egípcia, graças à proximidade étnica com os hicsos, e também por que seus descendentes foram escravizados - eles teriam sido associados à ocupação estrangeira no Egito.

O problema com a idéia, no entanto, é que não há nenhuma menção aos israelitas ou a José e sua família em documentos egípcios ou de outros reinos do Oriente Médio nessa época. Pior ainda, até hoje não foi encontrado nenhum sítio arqueológico no Sinai que pudesse ser associado aos 40 anos que os israelitas teriam passado no deserto depois de deixar o Egito.

Os textos egípcios também não falam em nenhum momento da fuga liderada por Moisés, se é que ela ocorreu. "Isso é um problema grave. O argumento de que os egípcios não registravam derrotas é falso: a saída de um pequeno grupo nem era um revés, e eles relatavam derrotas sim, mesmo quando diziam que tinha sido um empate", afirma Airton José da Silva.

O mosteiro de Santa Catarina, no Sinai, é tradicionalmente identificado com o local onde Moisés teve seu encontro com Javé (Foto: Reprodução)

Apiru = hebreus?

Para Milton Schwantes, professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo, outro problema com a ligação entre os israelitas e os hicsos é dar ao Êxodo uma dimensão muito mais grandiosa do que seria razoável esperar do evento. "É uma cena de pequeno porte - estamos falando de grupos minoritários, de 150 pessoas fugindo pelo deserto. Em vez do exército egípcio inteiro perseguindo essa meia dúzia de pobres e sendo engolido pelo mar, o que houve foram uns três cavalos afundando na lama", brinca Schwantes.

Ele é menos pessimista em relação aos possíveis elementos de verdade histórica na narrativa do Êxodo. Os israelitas são freqüentemente chamados de "hebreus" nesse livro da Bíblia, uma mistura de nomenclaturas que deixou os estudiosos com a pulga atrás da orelha. Documentos do Oriente Médio datados (grosso modo) entre 2000 a.C. e 1200 a.C., porém, falam dos habiru ou apiru - grupos que parecem ter vivido às margens da sociedade, atuando como trabalhadores migrantes, escravos, mercenários ou guerrilheiros.

"Ou seja, os hebreus talvez não fossem um grupo étnico, mas uma categoria social, de pessoas que muitas vezes eram forçadas a participar de grandes construções no Egito, sem receber o necessário para o seu sustento", afirma Schwantes. Ele também vê sinais de memórias históricas antigas nos nomes de algumas cidades egípcias mencionadas na narrativa do Êxodo - lugares que foram ocupados por um período relativamente curto de tempo, por volta de 1200 a.C.

"O próprio nome de Moisés é um nome egípcio que os israelitas não entenderam", diz Schwantes. Parece ser a terminação "-mses" presente em nomes de faraós como Ramsés e quer dizer "nascido de" algum deus - no caso de Ramsés, "nascido do deus Rá". No caso do líder dos israelitas, falta a parte do nome referente ao deus.

Mar: Vermelho ou de Caniços?

O momento mais famoso da saída dos israelitas do Egito é o confronto entre Moisés e o exército egípcio no Mar Vermelho, quando, por ordem de Deus, o profeta abre as águas para que seu povo passar e as fecha para engolir os homens do faraó. No entanto, é possível que a história original tenha se referido não a águas oceânicas, mas a um pântano.

Explica-se: o sentido original do hebraico Yam Suph, normalmente traduzido como "Mar Vermelho", parece ser "Mar de Caniços", ou seja, uma área cheia dessas plantas típicas de regiões lacustres. Assim, nas versões originais da lenda, afirmam estudiosos do texto bíblico, os "carros e cavaleiros" do Egito teriam ficado presos na lama de um grande pântano, enquanto os fugitivos conseguiam escapar. Conforme a tradição oral sobre o evento se expandia, os acontecimentos milagrosos envolvendo a abertura de um mar de verdade foram sendo adicionados à história.

O dado mais importante sobre a dimensão real do Êxodo, no entanto, talvez venha da Palestina. Israel Finkelstein, arqueólogo da Universidade de Tel-Aviv, em Israel, conta que uma série de novos assentamentos associados às antigas cidades israelitas aparecem na Palestina por volta da mesma época em que a estela de Merneptah foi erigida. Acontece que a cultura material - o tipo de construções, utensílios de cerâmica etc. - desses "israelitas" é idêntica à que já existia em Canaã antes de esses assentamentos surgirem. Tudo indica, portanto, que eles seriam colonos nativos da região, e não vindos de fora.

Para Finkelstein, isso significa que a história do Êxodo foi redigida bem mais tarde, por volta do século 7 a.C. O confronto com o Egito teria sido usado como forma de marcar a independência dos israelitas em relação aos vizinhos, que estavam tentando restabelecer seu domínio na Palestina. A figura de Moisés, talvez um herói quase mítico já nessa época, teria sido incorporada a essa versão da origem da nação.

Fonte: G1

Fatos históricos do dia 20 de abril

Nasce Adolf Hitler

Adolf Hitler nasceu no dia 20 de Abril de 1889, na cidade austríaca de Braunnau. Foi líder do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. Acabou como chRedação Terra de governo do país, difundindo o nazismo. Com a sua política expansionista, provocou ainda a II Guerra Mundial.

1808 - Nasce Carlos Luis Bonaparte, Napoleão III.
1810 - A Junta do governo de Caracas proclama a existência de uma soberania nacional desligada da Espanha.
1843 - É aprovada, na Colômbia, uma nova Constituição, que acaba acentuando o regime centralista.
1845 - Começa o primeiro mandato presidencial do general Ramon Castilla no Peru.
1851 - José Rufino Echenique é eleito presidente do Peru.
1853 - O general Antonio López de Santa Anna ocupa novamente a presidência do México.
1859 - Uma expedição armada franco-espanhola se dirige à Cochinchina.
1871 - Uma lei suprime a associação secreta Ku-Klux-Klan nos Estados Unidos, proibindo sua existência.
1889 - Nasce Adolf Hitler, nazista alemão, que, com sua política expansionista, provocou a Segunda Guerra Mundial.
1893 - Nasce Joan Miró, pintor espanhol.
1923 - Nasce Ernesto Antonio Puente, compositor e percussionista portorriquenho.
1941 - Nasce Ryan O'Neal, ator norte-americano.
1947 - Morre Christian X, rei da Dinamarca. Seu filho Federico IX assume o poder.
1949 - Nasce Jessica Lange, atriz norte-americana.
1965 - A China Popular oferece seu apoio ao Vietnã do Norte contra a agressão dos Estados Unidos.
1983 - Começa a Conferência da Paz da América Central, no Panamá. Seis ministros de Exteriores dos países da América Central e do México, Colômbia e Venezuela participaram do evento.
1987 - A Administração norte-americana autoriza o registro de patentes sobre novas formas de vida obtidas por manipulação genética.
1989 - O governo colombiano aprova três decretos para confrontar os grupos militares financiados pelos grupos de narcotráfico.
1990 - O escritor venezuelano Arturo Uslar Pietri é homenageado com o Prêmio Príncipe de Astúrias das Letras.
1994 - Morre José Antonio León Rey, poeta e escritor colombiano.
1996 - A direita religiosa ultra-conservadora ganha com maioria absoluta as eleições legislativas para o Parlamento Iraniano.
1998 - Morre Octavio Paz, poeta mexicano.

Fonte: Terra