Toda empresa tem seus funcionários inconvenientes, é difícil encontrar uma que não tenha. A consultora de etiqueta profissional, Rosana Fa, autora do livro "Postura Profissional: Comportamento pode pesar mais que desempenho", da editora Qualitymark, resume a "chatice" no dia-a-dia corporativo em um termo: invasão de espaço.
Via de regra, as pessoas não maltratam o inconveniente, mas se afastam ou evitam uma relação mais profunda. O motivo é a dificuldade de lidar com ele. Como, afinal, comunicar a alguém que está se sentindo incomodado com suas atitudes e manias?
Quem são eles?
Alguns comportamentos incomodam os colegas, causando dispersão no dia-a-dia. Ainda mais quando no ambiente de trabalho não há salas separadas. Falar demais, falar alto ou passar o dia fazendo brincadeiras e contando piadas são exemplos. Cultivar o bom humor é essencial nos dias de hoje e uma atitude valorizada nas empresas. Mas o que os gestores esperam é que a pessoa enxergue a rotina de trabalho com leveza, sem desespero e estresse. Ou seja, ninguém quer que o profissional se transforme em um piadista.
Existem ainda os "bitolados", aqueles que, com pouca vida social, vivem apenas o universo da organização e, por isso, não medem esforços para atingir melhores resultados. Eles telefonam para os outros no fim de semana, ou mesmo durante a semana após o expediente, e exigem que todos tenham a mesma disponibilidade de tempo para se dedicar ao trabalho. Respeitar o horário de trabalho é uma premissa da etiqueta profissional.
"Quem se preocupa demasiadamente com o trabalho corre o risco de se tornar um 'chato de galocha'. No final, ninguém quer se aproximar dele", garante a sócia-diretora da Vox Solutions, empresa do CLIV Solution Group, Angela Mota Sardelli.
Além disso, essas pessoas que apenas vivem para a empresa correm o risco de se tornarem inquietas e ansiosas. "Quem nunca conviveu com um colega que não parava quieto, andava para lá e para cá, o tempo inteiro, ou ficava agitado e falava muito?", pergunta Rosana.
Amigos íntimos?
Outro tipo de inconveniente é aquele que faz perguntas íntimas. "Ele acredita que é super amigo dos colegas e pergunta sobre o relacionamento deles, a situação financeira...", lembra a especialista em postura profissional.
Mostrar intimidade onde não há a completos desconhecidos é igualmente ruim. "É muito comum em São Paulo - não posso dizer que aconteça com freqüência em outros estados - os profissionais conhecerem uma pessoa e, depois de alguns poucos minutos, já começar a chamá-la por um apelido. No esforço de mostrar carisma, eles acabam parecendo falsos". Pior ainda é falar pegando no braço da pessoa ou no ombro. "Muita gente não gosta de ser tocada", garante Rosana.
Necessidade de afirmação
Os profissionais que não deixam ninguém terminar de falar e vira e mexe estão interrompendo os outros também são considerados desagradáveis. "Geralmente, são pessoas que não gostam de ouvir, acham que o que têm para falar é mais importante, ou querem aparecer mais do que os outros para a chefia. Em uma reunião, elas se esforçam para mostrar competência e não deixam ninguém falar ou ficam completando o raciocínio dos colegas. Esse tipo de atitude gera conflitos, brigas dramáticas", conta a especialista, com base em sua experiência.
Quem também está com os dias contados é aquele funcionário estressado, que, quando fica nervoso, todos percebem. Ele chama atenção dos membros da equipe na frente de todo mundo, não mede as palavras nem os gestos. "Hoje em dia há processo para tudo e as pessoas que não tomam cuidado podem ser acusadas de assédio moral. Por isso, temos que buscar agir de forma educada".
Paquera longe da empresa
Por fim, flertes fora de hora também são "péssimos", nas palavras de Rosana. "Atualmente, não são apenas os homens que 'cantam' colegas de trabalho, as mulheres também. Recomendo à vítima fingir que não entendeu, ser simpática e agir como se tivesse sido uma brincadeira. Se o 'chato' insistir, fale da namorada ou esposa, mesmo que não tenha. Em último caso, fale sério e diga que está se sentindo incomodado".
Para evitar ser desagradável, a questão é ter bom senso. "O problema é que as pessoas que incomodam geralmente não percebem". Lidar com os colegas inconvenientes, por sua vez, não é tão difícil quanto parece. O conselho é ser sincero com certa medida. "Sempre que expor o defeito de alguém, coloque como se fosse uma limitação sua primeiro, para não magoar. Por exemplo, você tem um colega de trabalho que fala alto demais. Nesse caso, diga que tem grande dificuldade de se concentrar e ajudaria se ele diminuísse o tom de voz".
Via de regra, as pessoas não maltratam o inconveniente, mas se afastam ou evitam uma relação mais profunda. O motivo é a dificuldade de lidar com ele. Como, afinal, comunicar a alguém que está se sentindo incomodado com suas atitudes e manias?
Quem são eles?
Alguns comportamentos incomodam os colegas, causando dispersão no dia-a-dia. Ainda mais quando no ambiente de trabalho não há salas separadas. Falar demais, falar alto ou passar o dia fazendo brincadeiras e contando piadas são exemplos. Cultivar o bom humor é essencial nos dias de hoje e uma atitude valorizada nas empresas. Mas o que os gestores esperam é que a pessoa enxergue a rotina de trabalho com leveza, sem desespero e estresse. Ou seja, ninguém quer que o profissional se transforme em um piadista.
Existem ainda os "bitolados", aqueles que, com pouca vida social, vivem apenas o universo da organização e, por isso, não medem esforços para atingir melhores resultados. Eles telefonam para os outros no fim de semana, ou mesmo durante a semana após o expediente, e exigem que todos tenham a mesma disponibilidade de tempo para se dedicar ao trabalho. Respeitar o horário de trabalho é uma premissa da etiqueta profissional.
"Quem se preocupa demasiadamente com o trabalho corre o risco de se tornar um 'chato de galocha'. No final, ninguém quer se aproximar dele", garante a sócia-diretora da Vox Solutions, empresa do CLIV Solution Group, Angela Mota Sardelli.
Além disso, essas pessoas que apenas vivem para a empresa correm o risco de se tornarem inquietas e ansiosas. "Quem nunca conviveu com um colega que não parava quieto, andava para lá e para cá, o tempo inteiro, ou ficava agitado e falava muito?", pergunta Rosana.
Amigos íntimos?
Outro tipo de inconveniente é aquele que faz perguntas íntimas. "Ele acredita que é super amigo dos colegas e pergunta sobre o relacionamento deles, a situação financeira...", lembra a especialista em postura profissional.
Mostrar intimidade onde não há a completos desconhecidos é igualmente ruim. "É muito comum em São Paulo - não posso dizer que aconteça com freqüência em outros estados - os profissionais conhecerem uma pessoa e, depois de alguns poucos minutos, já começar a chamá-la por um apelido. No esforço de mostrar carisma, eles acabam parecendo falsos". Pior ainda é falar pegando no braço da pessoa ou no ombro. "Muita gente não gosta de ser tocada", garante Rosana.
Necessidade de afirmação
Os profissionais que não deixam ninguém terminar de falar e vira e mexe estão interrompendo os outros também são considerados desagradáveis. "Geralmente, são pessoas que não gostam de ouvir, acham que o que têm para falar é mais importante, ou querem aparecer mais do que os outros para a chefia. Em uma reunião, elas se esforçam para mostrar competência e não deixam ninguém falar ou ficam completando o raciocínio dos colegas. Esse tipo de atitude gera conflitos, brigas dramáticas", conta a especialista, com base em sua experiência.
Quem também está com os dias contados é aquele funcionário estressado, que, quando fica nervoso, todos percebem. Ele chama atenção dos membros da equipe na frente de todo mundo, não mede as palavras nem os gestos. "Hoje em dia há processo para tudo e as pessoas que não tomam cuidado podem ser acusadas de assédio moral. Por isso, temos que buscar agir de forma educada".
Paquera longe da empresa
Por fim, flertes fora de hora também são "péssimos", nas palavras de Rosana. "Atualmente, não são apenas os homens que 'cantam' colegas de trabalho, as mulheres também. Recomendo à vítima fingir que não entendeu, ser simpática e agir como se tivesse sido uma brincadeira. Se o 'chato' insistir, fale da namorada ou esposa, mesmo que não tenha. Em último caso, fale sério e diga que está se sentindo incomodado".
Para evitar ser desagradável, a questão é ter bom senso. "O problema é que as pessoas que incomodam geralmente não percebem". Lidar com os colegas inconvenientes, por sua vez, não é tão difícil quanto parece. O conselho é ser sincero com certa medida. "Sempre que expor o defeito de alguém, coloque como se fosse uma limitação sua primeiro, para não magoar. Por exemplo, você tem um colega de trabalho que fala alto demais. Nesse caso, diga que tem grande dificuldade de se concentrar e ajudaria se ele diminuísse o tom de voz".
Fonte: InfoMoney
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