Um estudo feito por cientistas de vários países sugere que o vício do cigarro está na hereditariedade.
Segundo o cientista brasileiro Noé Zamel, coordenador de uma pesquisa feita pela Universidade de Toronto (Canadá) “aproximadamente 70% da tendência de se tornar dependente da nicotina é devido a uma tendência genética, herdado dos pais ou dos seus ancestrais”.
Segundo o cientista brasileiro Noé Zamel, coordenador de uma pesquisa feita pela Universidade de Toronto (Canadá) “aproximadamente 70% da tendência de se tornar dependente da nicotina é devido a uma tendência genética, herdado dos pais ou dos seus ancestrais”.
No Brasil, 25 milhões de pessoas fumam e 20 milhões querem parar e não conseguem. "Eu já tentei parar de fumar, mas só consegui três dias. Não consegui ficar mais. A gente fica nervosa e começa a fumar”, diz uma fumante.
“A minha avó mascava fumo, meu pai fumava, minha mãe fumava a agora eu fumo, meu marido fuma, meus filhos e minha nora”, conta.
A nicotina atua nos circuitos da parte frontal do cérebro, aumentando a capacidade de concentração. A ciência mostra que o vício do cigarro é o mais difícil de ser combatido entre todos os tipos de dependência química. Das pessoas que tentam parar de fumar apenas 20% conseguem por um período maior do que cinco anos.
Entre os dependentes de drogas como maconha e cocaína o índice de pessoas que consegue derrotar o vício pode chegar a 32%. Ainda segundo a comunidade científica internacional, 15% dos fumantes fatalmente terão câncer de pulmão e outros 15%, enfisema pulmonar.
O cientista recomenda o acompanhamento médico para o tratamento dos fumantes.
“Deve ter apoio de medicação e essa medicação pode influir nicotina de reposição, antidepressivos. É indispensável que qualquer tratamento medicamentoso seja supervisionado”, alerta Zamel.
Fonte: G1 / Jornal Nacional
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