Você sabia que o Google recebe mais de 10 mil sugestões por hora de usuários para correção dos mapas online? É isso mesmo: são mais de um milhão de indicações dos internautas a cada quatro dias com correções em nomes e direções de ruas.
Com 500 milhões de usuários em todo o mundo, o Google aproveita sua experiência com o mapeamento colaborativo e o acesso simultâneo a dados para oferecer ferramentas corporativas do Google Earth e Maps.
Porém, ainda há muitas dúvidas sobre o Google Earth. As imagens são em tempo real? Quando o Google atualiza os mapas? É possível usar tudo de graça? As versões corporativas têm mapas mais recentes?
O principal mito recai sobre as imagens "online". Séries televisivas como "24 Horas" e filmes como "Inimigo de Estado", que mostram agências governamentais usando satélites para filmar o que está acontecendo, não passam de ficção. As imagens do Google Maps e Earth são obtidas por satélites e aviões com câmeras digitais, geralmente de propriedade privada. Após a aquisição dessas fotos, o Google faz parcerias com as companhias para disponibilizar os dados.
Outra dúvida é sobre a atualização das imagens, já que o Google não disponibiliza uma previsão de quais áreas terão melhores dados. Só é possível saber que uma cidade ou área rural tem dados novos após a publicação das imagens de satélites ou fotos aéreas. Já os dados vetoriais, como ruas e limites de bairros, são obtidos por meio de parcerias com empresas que produzem mapas.
Outro mito das ferramentas de mapas é que tudo está lá de graça. A versão free realmente está disponível para qualquer usuário fazer o que bem entender do software. Pode-se até mesmo usar a versão grátis para publicar informações e disponibilizá-las para outros internautas. Porém, caso um aplicativo precise de login e senha para ser acessado - por assinantes de um serviço, por exemplo - aí é necessário obter uma licença profissional do Google Earth ou Google Maps.
Com a introdução de ferramentas corporativas no mercado, existem dúvidas sobre a atualização e disponibilização dos dados. As opções para empresas têm alguns diferenciais, como a possibilidade de imprimir imagens com melhor qualidade ou de obter suporte técnico, porém a base de dados com mapas e imagens de satélites é exatamente a mesma da versão free. O que muda é a inclusão de ferramentas de medição de área e importação de arquivos de geoprocessamento.
Há algum tempo, a criação de modelos em 3D e sua inclusão em imagens de satélite eram temas de trabalhos acadêmicos, mas agora qualquer criança faz o mesmo usando o Google Earth. Da mesma forma que o PC democratizou a computação, o Google popularizou o geoprocessamento.
Fonte: Eduardo Freitas (Revista InfoGEO)
Com 500 milhões de usuários em todo o mundo, o Google aproveita sua experiência com o mapeamento colaborativo e o acesso simultâneo a dados para oferecer ferramentas corporativas do Google Earth e Maps.
Porém, ainda há muitas dúvidas sobre o Google Earth. As imagens são em tempo real? Quando o Google atualiza os mapas? É possível usar tudo de graça? As versões corporativas têm mapas mais recentes?
O principal mito recai sobre as imagens "online". Séries televisivas como "24 Horas" e filmes como "Inimigo de Estado", que mostram agências governamentais usando satélites para filmar o que está acontecendo, não passam de ficção. As imagens do Google Maps e Earth são obtidas por satélites e aviões com câmeras digitais, geralmente de propriedade privada. Após a aquisição dessas fotos, o Google faz parcerias com as companhias para disponibilizar os dados.
Outra dúvida é sobre a atualização das imagens, já que o Google não disponibiliza uma previsão de quais áreas terão melhores dados. Só é possível saber que uma cidade ou área rural tem dados novos após a publicação das imagens de satélites ou fotos aéreas. Já os dados vetoriais, como ruas e limites de bairros, são obtidos por meio de parcerias com empresas que produzem mapas.
Outro mito das ferramentas de mapas é que tudo está lá de graça. A versão free realmente está disponível para qualquer usuário fazer o que bem entender do software. Pode-se até mesmo usar a versão grátis para publicar informações e disponibilizá-las para outros internautas. Porém, caso um aplicativo precise de login e senha para ser acessado - por assinantes de um serviço, por exemplo - aí é necessário obter uma licença profissional do Google Earth ou Google Maps.
Com a introdução de ferramentas corporativas no mercado, existem dúvidas sobre a atualização e disponibilização dos dados. As opções para empresas têm alguns diferenciais, como a possibilidade de imprimir imagens com melhor qualidade ou de obter suporte técnico, porém a base de dados com mapas e imagens de satélites é exatamente a mesma da versão free. O que muda é a inclusão de ferramentas de medição de área e importação de arquivos de geoprocessamento.
Há algum tempo, a criação de modelos em 3D e sua inclusão em imagens de satélite eram temas de trabalhos acadêmicos, mas agora qualquer criança faz o mesmo usando o Google Earth. Da mesma forma que o PC democratizou a computação, o Google popularizou o geoprocessamento.
Fonte: Eduardo Freitas (Revista InfoGEO)
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